ride • run • eat • drink
granfondorideroadbike

ÉVORA GRANFONDO CHALLENGE

No passado domingo 24 de Abril, véspera do aniversário da revolução dos cravos, rumámos para Évora, Património Mundial UNESCO, em busca de deixar um pequeno marco na história do Évora Granfondo Challenge.


A viagem foi realizada a bordo do maravilhoso Toyota RAV4, viatura espaçosa e por demais confortável para o transporte, tanto de ciclistas como de bicicletas.
Chegámos com alguma folga de tempo, preparámos bicicletas e material necessário para a participação no Medio-Fondo (105 kms) e pedalámos em direcção à zona de partida, colocada em redor do Templo Romano de Évora, erroneamente conhecido como Templo de Diana, construído no século 1 d.C.

O ambiente vivido na linha de partida era bastante animado, com cerca de 1200 ciclistas presentes. Os momentos que antecedem qualquer evento com esta magnitude, servem para tudo um pouco, desde que ajude a acalmar o nervoso miudinho que se faz sentir. É frequente ver ciclistas já com idade de Avô a comportarem-se como os netos de 3 ou 4 anos, enfim como escrevemos anteriormente, vale de tudo um pouco para acalmar os nervos, antes do tiro de partida.

9.30h em ponto e foi dada a partida! Pelo menos para os que se encontravam na linha da partida, uma vez que, como só me inscrevi na prova uns dias antes, parti da cauda do pelotão e só transpus a linha 5 minutos depois, o que tornou chegar à frente da corrida, tarefa quase impossível, pelo menos para estas pernas. O andamento até à chegada da única subida de renome durante todo o evento, na Serra de Ossa, foi de cerca de 40 km/h, nada mau para um bando de “amadores”!

Transposta a única dificuldade do dia, no que diz respeito a inclinação de alcatrão, foi tempo de descer a alta velocidade. Se até aqui o pelotão era formado por 3 ou 4 grandes grupos, após a descida foi ver tudo dividido em pequenos grupos de uma dúzia de corredores, por vezes menos.

Os últimos kms percorridos entre a vila do Redondo e Évora, foram de constante sobe e desce soprado por um vento moderado, o suficiente para fazer mais alguns estragos até à linha de meta. Não é de todo possível ficar indiferente à maravilhosa paisagem Alentejana e a chegada com a cidade Património Mundial no horizonte é algo de tirar o folgo ao maior dos ciclistas. Quem não perdeu o fôlego foi o Vitor Gamito que ganhou o Grandfondo com um algum avanço do pelotão principal.

Com os últimos metros até à linha da meta a serem pedalados em pavé, eis que novamente nos deparamos com o templo Romano e a linha de Meta, o objectivo desejado por todo o ciclista, que ao atravessar a mesma, se deixa inundar por um turbilhão de sentimentos, em particular o de superação de nós mesmos.

Chegou a hora de trocar histórias, porque ciclista que se preze, também é contador de histórias, alimentar o corpo e rumar de volta a casa. No próximo fim de semana temos Love Titles Douro Grandfondo, uma prova com menos kms mas com uma altimetria bem mais acentuada.

Agradecimentos a Gopersports e Salvador Caetano-Toyota pelos meios disponibilizados.





Last Sunday April 24, on the eve of an historic Portuguese holiday, we head to Évora, UNESCO World Heritage Site, seeking to leave a small milestone in the history of Évora Granfondo Challenge.
The trip was held on board the wonderful Toyota RAV4, spacious car and soo comfortable for the transport of both cyclists and bicycles.
We arrived with some time off, we prepared bikes and equipment needed for the participation in the Medio-Fondo (105 kms) and started riding towards the departure area, placed around the Roman Temple of Évora, erroneously known as the Temple of Diana, built in 1st century AD.

The atmosphere lived in the starting line was quite lively, with about 1,200 cyclists present. The moments before any event of this magnitude is used to do a bit of everything, since it helps to calm the nervous niggling that is felt. We often see cyclists already aged grandfather to behave like the grandchildren of 3 or 4 years old, as we wrote earlier, it’s used to calm the nerves before the starting gun.

9.30am sharp and it was time to go! At least for those who were in the line of departure, since i only made my registration a few days before, i was way back and only transposed the line five minutes later, which made the task to come to the front of the race, almost  an impossible one, at least for these legs. The progress until the arrival of the only renowned climb throughout the event, the Serra de Ossa was about 40 km/h, not bad for a bunch of “amateurs”!

Transposed the only difficulty of the day with regard to tar gradient, it was time to descend at high speed. If until now the squad was formed by 3 or 4 large groups, after the descent was to see all divided into small groups of a dozen runners, sometimes less.

The last miles traveled between the village of Redondo and Évora were a constant up and down blown by a moderate wind, enough to do some more damage until the finish line. Is not at all possible to remain indifferent to the wonderful Alentejo landscape and the arrival to the World Heritage city on the horizon is something that takes de breath of most cyclists. Who has not lost his breath was Vitor Gamito who won the Grandfondo with some advance of the main pack.

With the last meters to the finish line to be cycled in pavé, be, we come across the Roman temple and the finish line, the goal desired by all the rider that when crossing that same line, gets flooded by a whirlwind of feelings, particularly the one of overcoming ourselves.

It’s time to swap stories, because any self-respecting cyclis is also a storyteller, feed the body and head back home. Next weekend we have Love Titles Douro Grandfondo a race with less kms but with a much more pronounced altimetry.
Thanks to Gopersports and Salvador Caetano-Toyota by all the available means.


Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *